quarta-feira, 27 de maio de 2009

alunos estimulados

O que fazer quando a falta de estímulo impera na sala de aula?
O estímulo ou a falta deste interferem muito numa sala de aula para que tudo transcorra bem ou mal.
Muitas vezes, a compensação se torna um grande aliado do professor. Sei que ganhamos pouco, mas não precisa ser algo muito valioso para fazer um aluno se sentir bem, "o poderoso" e estimulado a querer ganhar sempre uma competição contra pré-conceitos tidos por ele mesmo.
Um chicletinho de R$0,05 pode fazer a auto-estima do meu aluno ir às nuvens de tão alta. Alguns deles, no início pensam: "Ah! É um chiclete de R$0,05, eu compro ali na esquina." Mas depois, quando este começa a se sobressair perante os colegas, com uma resposta certa e ganha o DESAFIO, tudo muda, e cada vez mais ele quer ganhar o desafio e se dispõe a participar de tudo que é proposto pelo professor.
Cabe a nós, professores sem dinheiro,participarmos de festas infantis e esperarmos estourar o balão surpresa para arrecadarmos o maior número de bombons possíveis para o desafio. Rsrsrsrs...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

distorção

"Cada pessoa tem seu tempo de aprendizagem"- é essa frase que costumamos ouvir de psicólogos quando uma criança, aos 10, 12 anos, ainda não aprendeu a ler ou escrever, ou ainda, não domina as operações matemáticas. Muitas vezes, não se trata exclusivamente do "tempo" que cada um de nós tem para aprender, mas sim, da sua auto-confiança, e porque não dizer, da sua auto-estima.
O Ciclo de Formação Humana foi implantado com o objetivo de corrigir a distorção idade/série que afligia o Governo Federal, bem como a imagem do país em relação ao índice de analfabetos. No entanto, não se pensou que com a implantação desta teoria pedagógica um "BUM" educacional viesse à tona: para onde iriam as crianças que já estavam com esta distorção? O que fazer com as crianças que não conseguissem passar por esta peneira idade/série? O PAA é a solução. Programa de Aceleração da Aprendizagem.

O programa vem em busca do aproveitamento em língua portuguesa e matemática como focos principais do índice de reprovação nas séries iniciais, bem como trabalhar a auto-estima dos alunos já estigmatizados como priguiçosos, burros e que não tem mais jeito.